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quarta-feira, 7 de maio de 2014

Os vestidos mais memoráveis da história do cinema

No mês em que chega o mais recente e aguardado filme da Disney às salas de cinema, Maléfica, o Eclética & Chic faz uma retrospectivas por alguns daqueles que foram os vestidos mais icónicos da história do cinema. Vestidos que nos fazem sonhar, apelam ao nosso lado mais feminino e, muitas vezes os culpados por nos fazerem ver filmes que, à partida, talvez não fossem tanto do nosso interesse. Enquanto Angelina Jolie deslumbra com um guarda roupa que promete fazer inveja a muitas outras vilãs já representadas em outros filmes, a expectativa para ver Maléfica aumenta a cada dia que passa, já augurando um final feliz no que toca a possíveis nomeações de melhor guarda-roupa e melhor direcção de arte... mas isso ficará para outras "núpcias"! Entretanto, vamos nos relembrando do quanto estes vestidos marcaram a história do cinema e de como, ainda hoje, nos fazem sonhar!


O Feiticeiro de Oz (1939)
Judy Garland como Dorothy


E tudo o vento levou (1939)
Vivien Leigh como Scarlett O´Hara



O pecado mora ao lado (1955)
Marilyn Monroe como The girl




Boneca de luxo (1961)
Audrey Hepburn como Holly Golithtly



My fair lady (1964)
Audrey Hepburn como Eliza Doolittle



Scarface (1983)
Michelle Pfeiffer como Elvira Hancock



Uma Mulher de sonho (1990)
Julia Roberts como Vivian Ward


Titanic (1997)
Kate Winslet como Rose 



Chicago (2002)
Catherine Zeta- Jones como  Velma Kelly



O Diário da Nossa Paixão (2004)
Rachel McAdams como Allie


O Fantasma da Ópera (2004)
Emmy Rossum como Christine Daae



Marie Antoinette (2006)
Kirsten  Dunst como Marie Antoinette


Expiação (2007)
Keira Knightley como Cecilia Tallis



Elizabeth: A idade de ouro (2007)
Cate Blanchett como Elizabeth I


O Turista ( 2010)
Angelina Jolie como Elise Clifton-Ward

domingo, 15 de dezembro de 2013

Ícones da Moda - Madeleine Vionnet


Madeleine Vionnet a trabalhar um tecido directamente no corpo da cliente


Madeleine Vionnet nasceu no Século XIX mas foi no Século XX que fez História.

Dotada de um dom fantástico de manejar e trabalhar com tecidos como o cetim, chiffon, seda  ou a gabardine, Vionnet mudou para sempre a forma de os trabalhar  pois, não só foi a introdutora do corte em viés como também uma das que mais utilizou a técnica de moulage ( técnica de trabalhar um tecido directamente sobre um corpo ou manequim para ai poder criar cortes, drapeados,etc.).


Madeleine Vionnet a criar um vestido sobre um pequeno manequim



Inaugurou a sua maison em 1912 e trouxe a sofisticação depurada dos vestidos de estilo grego, com o seu cunho pessoal de modernidade e leveza. Para ela, o importante era valorizar as formas femininas, não dissimulá-las ou alterá-las. Uma das maiores curiosidades sobre o seu trabalho é o facto de Vionnet sempre encomendar tecidos com o dobro da largura para assim os poder trabalhar em viés. Foi também a criadora do decote halter e do decote cascata (decote drapeado).


Uma criação de Madeleine Vionnet


Uma descrente assumida da frivolidade da moda da época, pois considerava que a sazonalidade das roupas ia contra o seu sentido estético, Madeleine Vionnet criava assim as suas próprias tendências e impulsionava o encantado mundo da Alta-Costura da década de 30. Algumas das suas musas eram Marlene Dietrich  e Greta Garbo.

Marlene Dietrich, com um vestido de Madeleine Vionnet


Em 1939, com o começo da II Guerra Mundial, viu-se forçada a fechar a sua maison porém  lutou ferozmente por leis de direitos de autor na moda e adoptou práticas de trabalho revolucionárias para a época, como as férias pagas ou a licença de maternidade.

Sem dúvida, é um dos nomes incontornáveis do Século XX e será para sempre uma das maiores inspirações da Moda.


Vestido de Madeleine Vionnet, 1931, fotografado para a Vogue